Ecos da Liberdade

A Bíblia diz: “Todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do seu corpo, ou bem ou mal.” 2. Cor. 5:10.

Agradecemos ao solo de Roma que “acolheu” o sangue dos mártires. Esse “bem”, feito por meio das terras e catacumbas de Roma, é um valor incalculável, que ela fez ao acolher o corpo e o sangue das testemunhas de Jesus Cristo. O paganismo sacrificava seus próprios filhos aos deuses, mas pela morte silenciosa dos primeiros cristãos, a violência, o ódio e a espada, sofreram o mais duro “golpe” que começou com o exemplo do Mestre Jesus, que morreu sem reagir diante da violência dos soldados romanos. Os mártires sangraram durante 300 anos da história, mas não revidaram com a espada, especialmente não nos primeiros três séculos. Mais tarde houve equívocos de violência nas cruzadas e nas “santas” inquisições. Na oportunidade da primeira visita ao Coliseo de Roma, com o pastor Isai Marcelo Hort, eu tive a impressão de sentir cheiro de sangue na proximidade da ruína.

Os leitores em presídios, hospitais, na Amazônia na África..., dificilmente podem imaginar quanto sangue verteu dos mártires, semeando o Evangelho que chegou até nós, no outro lado do mundo. Muitos cristãos atualmente estão sentados em poltronas confortáveis em suas igrejas, mas não entendem o “preço” que foi pago pelos apóstolos, que escreveram grande parte do texto Sagrado nos presídios, acorrentados por amor ao Evangelho. Leia 2.Cor. 6: 4-5 e cap. 11: 23 – 27 – Heb. 11: 36 – 40.

Mário Hort