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A força do amor conjugal na infância

Pr. Mário Hort - 04/12/2017

A força do amor conjugal na infância

2° parte

O amor “conjugal” nasce como uma fonte cristalina nos braços da mãe e do pai. Observei nosso neto Richard, aos dois anos de idade, como enrolava suas mãozinhas nos cabelos de sua mãe, e em certo momento não se conteve, lhe deu um abraço forte e a beijou.

Os meninos brincam com caminhõezinhos e tratores, porém as meninas se vestem de véu e grinalda, fazem longos corredores, em nossa casa usavam talco e pétalas de flores, para enfeitar a “entrada” para ao altar imaginário.

O sonho do casamento é forte na mente das meninas, e os meninos já escrevem cartas de amor, pois estão “enamorados” às vezes na beleza de sua professora. Isso é à força do amor conjugal que está nascendo nas crianças.

Em meio à escrita destes pensamentos, eu ouvi uma suave música que tocava de forma aleatória, quando surgiu uma música folclórica natalina, e dizia em idioma alemão:

Três dias antes da noite santa, quando sua mãe já dormia,

Ele escreveu cheio de esperança ao menino Jesus, uma carta emocionante:

“Oh Menino Jesus, traga meu pai de volta, na noite do natal”.

Sua carta foi um clamor para as estrela, Mas o menino não teve sorte.

Coro: “O Menino Jesus perdeu sua carta”, dizia a mãe ao menino.

Um arroio de lágrimas desceu pelo rosto do menino, pois a decepção foi forte de mais.

Também a mamãe estava com lágrimas nos olhos, porque natal, desta vez não seria natal.  

As luzes do amor estavam acesas, mas pela primeira vez o pai, não estava presente.

Os pacotes com presentes do natal, o menino não tocou. Nada podia alegrar o seu coração,

nem mesmo o trenzinho. Ele queria somente a seu papai, em verdade e não só em sonhos,

Mas, este certamente estava com alguma outra, e faltava na noite do natal.

Quase a meia noite, o pai estava parado diante da porta,

e disse: “Nunca mais eu vos deixarei sozinhos.”  (A música finaliza)

“Certamente a carta escrita ao Menino Jesus chegou ao seu destino.”

Quem pode conter os “rios” de lágrimas que brotam dos olhos das crianças, que precisam aceitar a falta do amor conjugal de seus pais, somente porque alguém deles teve um “sonho” do inferno e abandonou aqueles, a quem jurou todo o amor desta vida.

O divórcio de um casal paralisa e faz um curto-circuito no “motor” do amor conjugal, da alma dos filhos.

A vida conjugal e familiar de muitos casais é uma luta de convívio difícil, entre marido e mulher. Sim, há lágrimas no leito conjugal! Porém, observamos muitos casais que sempre fizeram vencer o Amor Conjugal, e não causaram o rompimento pelo divórcio na “barragem” da história de suas famílias.

O amor conjugal é formado na infância, pois desde o berço as crianças observam os seus pais, e em sua alma infantil são impregnados todos os atos. A partir desta observância, as crianças inicialmente brincam com bonecas e caminhãozinhos, mas já aplicam os mesmos comportamentos, porém ao longo de décadas, elas repetirão os atos copiados automaticamente de seus pais.

Mário Hort 

Pr. Mário Hort

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