Ecos da Liberdade

A força do amor conjugal no matrimônio

5° parte

Qual seria a maior força para preservar o homem e a sua esposa livre de um “caso” extraconjugal?  Todos se casam com as mais emocionadas juras de amor: “Até que a morte os separa”.

Fizemos muitas entrevistas em Florianópolis, Camboriú e Joinville, SC, perguntando: “Você aceitaria casar-se sem a promessa de: ‘Até que a morte os separa’”? – Todos entrevistados afirmaram que jamais aceitariam um casamento, sem a promessa para toda a vida.

Por que a realidade dos divórcios é tão vergonhosa?  Por que se fazem juras de amor até a morte e logo surge outra mulher ou outro homem, e tudo não passou de uma farsa? Por que, quando alguém se sente enganado, mesmo que tenha sido apenas por um beijo, o traído é capaz de matar?

Na Turquia perguntei para um atendente do hotel: “Quantas mulheres você tem”? – “Sou casado com quatro mulheres”, afirmou. “Sua esposa também tem vários homens”? Questionei. Ele apontou os seus dedos para sua cabeça e disse: “Se ela tem outro, então...” – O que significava que ele mataria qualquer uma de suas quatro esposas, em caso de uma traição.

Nosso país é invadido por esse terrorismo genocida, em nome de seu “deus”, para ganhar um “paraíso” com mulheres virgens... Que deus é esse?

Em Curitiba embarcou na aeronave, na qual eu retornava de Belém, PA, uma jovem de 18 anos, para Foz do Iguaçu. Sentou-se ao meu lado e eu lhe perguntei de que nacionalidade ela seria, pois percebi um semblante com traços estrangeiros. Imediatamente a jovem disse: “Eu odeio ao meu pai, pois no meu segundo dia de vida, ele me casou com seu amigo e agora procura matar a mim e a minha mãe”.

Como será possível desenvolver a força do amor conjugal em meio a esta SODOMA, da vida matrimonial? O que podemos fazer para viver o amor perfeito? Existe ainda alguma esperança? Temos algum “cantinho” onde se possa viver o sonho do amor conjugal e familiar?

Sim, é possível preservar um “cantinho” para o amor conjugal: Ao escrever essas linhas me comuniquei com o meu filho na fé, de Cascavel, onde eu escrevia.  Mas, ele havia marcado sair para um jantar com a esposa e jamais poderia faltar com o compromisso da maior empresa de sua propriedade: A união conjugal com sua esposa. 

Este é um dos “cantinhos” que podemos preservar para nossa união conjugal e isso pode ser com um chimarrão, cafezinho ou apenas com um momento para estar bem sozinhos...

Tenha o seu “cantinho” em sua igreja para a sua família. Não em uma igreja da prosperidade, da ganância e do show, que perdeu a reverência. Porém, não tente enfrentar o mundo sozinho, em uma sociedade onde a infidelidade é ordem dos melhores amigos.

E, se por alguma infelicidade você encontra pessoas corruptas também na igreja, desvie-se delas, procure outras pessoas que sejam sérias e sinceras. Uma igreja saudável é o cantinho mais importante, para manter a força do amor conjugal de sua família e para as suas futuras gerações.

Mário Hort 

Pr. Mário Hort